terça-feira, janeiro 31, 2006

A Ironia do Destino

Ele gritou o nome dela e ela não o ouviu. Não sei se não quis ouvir, ou se simplesmente não
ouviu. O que sei é que ele ficou pregado ao chão a olhar para ela. Ela não olhou para ele,
nem o ouviu. Ignorou-o. Talvez não de propósito, mas ignorou. Ele sentiu-se mal, mas tentou
não ligar muito a isso, e continuou o seu caminho para casa. Nã foi o caminho que
imaginara, pois a última imagem que vira não havia sido a sua cara como imaginou, e quis
ouvir uma palavra dela, mas não a recebeu. A última coisa que teve antes de ir embora, foi
a sensação de ser invisível. Entristeceu-o. Em casa ele chorou, mas não pensou que ela o
ouvisse ali. E gritou o nome dela vezes sem conta, mas não teve resposta, como o previra.
Pensou que no dia seguinte, tentaria de novo. Ela havia de o ouvir, e havia de o ver. Teria
que reparar na sua vaga existencia, quer quisesse, quer não. Ele existia para ela. Não
existia para mais ninguém. A sua razão de viver haveria de dar conta dele. Ou seria
ridiculo ele existir. No dia seguinte ele olhou-a vezes sem conta. Ela não olhou uma única
vez. Ele pensou no mal que fizera a Deus para Este o tratar assim. À saida, ele gritou o
nome dela outra vez. Ela ouviu, mas não reparou nele. Ou não quis reparar, não vos sei
dizer bem. Nem vos poderia dizer. Ele sentiu o que sentiu e mais ninguém sabe o que foi.
Apenas ele. Ela terá ouvido? Ela lá o sabe. Ele voltou para casa, triste, mas com a imagem
na cabeça. Contudo, a voz dela não ressoava na cabeça dele, como ele queria. Apenas
ressoava um eco de desilusão, e tristeza. Será que ele teria que fazer algo mais? Ele
chamou-a vezes em conta. Ela nem reparou nele. Seria ele uma "sobra" de alguém? "Não quero
ser uma forma de vida tão triste que ninguém passe ao pé de mim com um sorriso na cara".
Então, ele decidiu que se Deus lhe havia dado a vida, ele trairia Deus, e toda a genTE. No
dia seguinte, ele gritaria o nome dela, tão alto quanto possível. Toda a gente haveria de
ouvir o nome dela, nem que ele deitasse para fora o coração de tanto gritar.
No dia seguinte ele não fez nada senão olhar para ela. Olhou e olhou outra vez... Olhou
tanta vez que a sua vista estava cansada. Mas ele não queria saber. Tentou ouvir cada
palavra dela, ainda que nada tivesse a ver com ele. Então, mesmo no fim do dia, ee levantou
a cabeça, fechou os olhos e gritou o nome dela tão alto que toda a gente se calou. Todos
olharam e reconheceram na voz dele um desespero enorme que nunca na vida pensaram poder
existir. Ela parou e viru-se para trás... Olhou para ele espantada. A boca dela tentou
soletrar algo, mas não foi capaz. Ela quis ir ter com aquele rapaz, em estado miserável.
Coberto de lágrimas. Mas sentiu-se puxada para dentro do carro pelo namorado. E foram
embora. Ela ainda o viu ir embora de cabeça baixa pelo vidro de trás. Ele pegou na mala que
estava no chão, meteu-a às costas e começou a andar para casa outra vez a penar nas
palavras que não ouviu e no sorriso que não viu. Em casa, pegou num papel e caneta e
escreveu um texto. Escreveu até não saber mais palavras e decidiu que no dia seguinte, não
tentaria mais falar-lhe. Não haveria dia seguinte. Nem o seguinte a esse dia. Não haveria
mais dias para ele.

Ela voltou-se na cama. Não conseguia dormir. Na sua cabeça estavam pensamentos acerca
daquele rapaz triste e cansado a gritar de braços abertos. Quem seria ele? Porque gritara o
nome dela? A forma como ele olhou para ela, com as lágrimas nos olhos... havia lgo naquele
rapaz que ela queria saber. No dia seguinte, ela ia procurá-lo na escola. E ia falar com
ele.

No dia seguinte, na escola, um rapaz deprimido passou todo o dia a esconder-se de uma
rapariga que o procurava incessantemente. A rapriga que ele queria tanto procurava-o. Ele
fugia dela. Não fazia ideia do irónico que aquilo era. Escondeu-se em todos os ditios que
conhecia na escola. Ela procurou em todos, apenas na altura errada. Ao fim do dia, ela o
esperou ali, à porta da escola. Esperou tanto que lhe doiam as pernas, mas não saiu dali.
Ele havia de passar ali. Mas não passava. Ele estava em cima de uma pedra mais alta que
todas as pedras daquele sitio. A faca que tinha na mão encontada ao pulso, reflectia as
lágrimas que ele deixava cair. Soluçava tanto que por cada suspiro que mandava, ela
esperava mais um minuto. Ele deixou deslizar a lâmina pelo pulso, e dou-lhe mais o coração
que o corte por onde o sangue jorrava. Tudo acabava ali. A vida dele, não tinha sentido sem
ela. Ele caiu daquela pedra maior que as outras e sentiu a cara bater contra o chão.
Deixou-se ficar. Sentiu o sangue cada vez mais lento enquanto jorrava. E sangrou até não
aguentar mais os olhos pesados. Olhou pela última vez para o mundo estupido que acabara de
abandonar. E viu lá bem ao fundo. O sol, a pôr-se. Caiu a noite, e ele não mais respirou.
Caiu a noite, e uma silhueta atraente de uma rapariga linda podia ser vista a ir-se a
embora para casa, desiludida.

O que não se pode ter, é sempre aquilo que mais se deseja... adoro-te

VC


Ali estava ele, á espera q a coragem fosse mais uma vez o seu forte.
Mas nao foi. A coragem nao veio ter com ele, e ele permaneceu inquieto olhando nos olhos dela.
Olhava, e bem, lá no fundo, conseguia ver a imensidao do seu ser. A combinaçao do mais forte com o mais fraco, a permanência de amor ou ausência dele.
Ela estava de costas e falava com os amigos. Nao se apercebeu dele. Havia qualquer coisa nela q o despertava para vida, a unica coisa q o mantinha vivo. Mas ela nao percebia, aliás, nunca percebeu. Nao percebeu o quão era importante para ele, e ele continuava a olhar para ela.
Ele bem queria falar, mas nao conseguia. Cada vez q tentava dizer alguma palavra, as palavras fugiam-lhe, e ele desanimava. Nao percebia o porquê. Mas também nunca percebeu. Achava q estava apaixonadao e isso bastava-lhe. Nao sabia também o porquê de lhe bastar. Nao pensava nisso. Julgava q o amor era o amor e pronto.
Quando pensava nela, fugia de si mesmo, e nao queria voltar. Permanecia num mundo, onde ninguem entrava, um mundo desconhecido. Aquele mundo cheio de fantasia. E eram tantas as ilusoes q era dificil voltar. Voltar a este mundo q é de todos, mas que ninguem conhece (ou pelo menos, fingem q nao conhecem).
Mais uma vez, ele julgava q era forte, mas cada vez q tentava falar com ela as palavras fugiam-lhe, coisa, q no seu mundo, isso nao acontecia.
As palavras saiam-lhe directamente do coraçao, sem volta.
Como ele gostava q fosse assim!
Mas nao era.

Nao sabia o q lhe dizer, esperando sempre pelo "momento certo".
Esperava q por uma vez na vida, este mundo, pudesse ser o seu mundo.Mas isso nunca iria acontecer. Ele julgava q sim, e criava ilusoes na sua cabeça. Sonhava tanto.
Era ela q ele queria, era o seu olhar q ele queria, mas ela nao o podia dar. Ela nao apercebia dele, ou melhor, apercebia-se, mas nunca queria pensar nisso. Ele, era ele, e ponto final.
Nao questionava o amor dele, porque era o amor e pronto.

Ele queria q ela conhecesse o seu mundo, mas era impossivel ela entrar. Ela nao sabia sonhar..

Cátia Rodrigues

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Coisas simples

O tempo é uma coisa desgraçada para qualquer pessoa boa da cabeça. Todos vicvemos numa pressa, fazemos tudo a correr por falta desse tal tempo. Posso falar muito, mas esta minha primeira contribuição é limitada pelo Sr. tempo. Mesmo assim, quero apenas fazer uma breve introdução da minha pessoa psicótica e deixar-vos uns escritos meus. Com tempo (ahahah) escreverei alguns textos de opinião ou de comentário.

Ora bem, eu sou o Paperbag_Writer (que, felizmente, é apenas o meu nome neste universo blogal. É que imaginem-se com o nome de paperbag_writer...já pensaram nisso?) e sou o criador do blog Boião de Cultura (blog cómico que podem encontrar nos links mesmo á vossa direita...e espero que não estejam a olhar para fora do monitor...), blog esse que criou uam espécie de culto. A partir desse momento juntei-me a outros blogs, ora sérios ou cómicos. E a minha apresentação serve um pouco de publicidade para o Boião...

Agora os textos, espero que gostem.

Simples II

Como um contador de histórias
Caminho pela cidade suja
Deixando por onde passo
O verde de mundos imaginários.


Sentia-te ao longe, passavas suavemente por mim. O teu perfume subia-me pelo nariz e deixava-me perplexo. Sentir que estavas tão perto, mas que mesmo assim não te conseguia ver. Fico louco de pensar que podes estar na outra esquina. Olho para todos os lados, procuro-te no meio da multidão, mas não te vejo. Sinto o teu doce perfume, agora um pouco mais longe. Quem me dera que cantasses agora, que me embalasses num sono. Gostava que me levasses para um sitio de descanso, só eu e tu por momentos.Mas isto são sonhos, ilusões. Ilusões de alguém que nem te consegue ver, encontrar, chamar, procurar. São ilusões de alguém que sonha, mas não procura com medo de quem possas ser. È triste, mas não te vejo. O teu perfume já vai longe. Partes mais u vez, agora que tiveste tão perto de mim...Deixo-te ir com o desejo de voltar a sentir o teu perfume. O sinal abre, começo a caminhar para a outra rua, o perfume desaparece e eu esqueço, apenas porque não vale de nada sofrer...

Até sempre, meu bem.


Obrigado.

O Fim da Humanidade

Quando o fim dos nossos dias chegar, iremo-nos arrepender de tudo o que fizemos? Será que ai vamos perceber o que fizemos de mal? Sinceramente, não acredito nesse cenário. Acho que em vez de nos arrepender-mos do que fizemos e do que poderiamos ter feito, vamos entrar em pânico e passar os últimos dias das nossas vidas a correr e a fugir de medo. É uma reacção como qualquer outra, e o ser-humano, cobarde como é, terá muito provávelmente, essa reacção. Esse dia, vai chegar, ninguém duvide disso. Mesmo que o mundo não "rebente", um dia toda a humanidade terá o merecido castigo, a extinção. Mas não me parece que mesmo no fim, tenhamos a coragem para admitir que errámos, ou que não fomos aquilo que se pedia de nós. Acho que até, e principalmente no fim, vamos encarar o nosso destino com medo, e tentar arranjar uma maneira de nos safar-mos, por muito impossível que isso seja. Não será nos últimos minutos que vamos aprender a "amar" se é que já sequer pensamos nisso. Não será nesse curto e último espaço de tempo, que vamos aprender o "arrependimento". O fim, o inevitável fim, vem ai... E nós nem damos por isso.

Quando passamos por um pobre ou moribundo, será que nos apercebemos? Será que temos noção que ele encara a morte como "normal"? Porque não? É uma coisa normal... todos morremos. Só não o encaramos como aqueles que sabem a maneira como vão morrer, ou que nem querem estar vivos. Quando passamos por uma fábrica que polui, ou por um rio contaminado, será que refletimos para pensar, que aquilo apenas é o "Fim do Mundo". Não, pois não? Porque para nós, o fim do mundo apenas existe na Bíblia, e essa versão não é real sequer. Mas por cada má acção que fazemos, o fim do mundo fica cada vez mais perto. Só não o queremos admitir, e quem nos pode censurar? Pode ser que já nem cá estejamos quando acontecer, mas alguém há-de estar. E esse alguém vai sofrer o que fizémos. É nos indiferente, sim, mas não está bem. Apenas tentamos conseguir o que é melhor para nós, e esquecemo-nos de tudo o resto. Paciencia. Esperem pelo fim. Se não o podemos evitar, apenas podemos esperar por ele.

VC

Adoro-te =)

domingo, janeiro 29, 2006

Tenho que estar assim?

Se me apaixonei por ti, foi porque não tive outra escolha. Se a tua visão me deixou estacado no chão, foi porque não consegui parar esse sentimento. Se cada vez que te vejo, eu fico diferente, deve querer dizer que há algo em ti que me faz ficar assim. Em casa sinto-me desfalecer enquanto olho para qualquer coisa que me capte a tenção. É isto? Estar apaixonado? Quem disse que eu queria estar apaixonado? Não quero, mas não me deste outra escolha. De olhar para ti fico outra pessoa. Umas vezes sombria, umas vezes radiante. Há dias em que apenas quero esta sozinho. E estou. Mas estar sozinho é não estar com quem devia. É não estar com a minha melhor amiga ou não falar com ela, e por muito que lhe peça desculpa não me perdoo. É não ir a festas ou jantares. É só estar.. só... Há dias em, por outro lado, em ver-te só me apetece estar contigo. Mas não consigo. Não consigo ir ter contigo, falar-te. Não consigo pensar como um "amigo". É isto que Deus inventou? Este sentimento para dar um nome de amor? Quero poder dar-te um sorriso, mas muitas vezes só consigo desviar o olhar. E tenho pena. És uma visão assombrosa. Talvez por isso desvie o olhar. Talvez por isso chore com a cara contra a almofada, em noites tão longas que penso que vivi eras. Talvez seja isso que me faz sentir este aperto no coração... E lamento que me olhes como um amigo. É bom, mas é tão vago... Porque é que a tua simples presença consegue fazer-me baixar a cabeça e deisitir, quando eu raramente desisto? Porque me fazes chorar quando eu só quero sorrir para ti. Porque é que a tua beleza não me deixa olhar para ti? Apenas posso pensar. Sinto-me tão cobarde, por não ter coragem para falar bem contigo. Quando penso que te esqueci, tu apenas fazes um movimento que me faça voltar a ficar preso a tua imagem por tempos que nem me deixam esquecer? Porque me fazes sofrer? Porque vejo a tua cara em cada lágrima que bate no chão? Porque é que não tenho uma escolha? Tenho mesmo que gostar assim tanto de ti? Tenho que pensar em ti a cada minuto que passa? Tenho que memorizar cada palavra que dizes? Tenho que te manter viva no meu coração? Tem mesmo que ser? Tem...

Tenho mesmo que estar apaixonado?

VC

sábado, janeiro 28, 2006

Cátia

Bem... eu hoje quero escrever sobre a minha melhor amiga, algo que já fiz inúmeras vezes. Mas parecem sempre poucas. Quero tentar dizer-te sempre o que tenho cá dentro... mas nem sempre consigo, e como escrever é a melhor maneira... escrevo.

GA, sabes que és importante para mim, mas o que eu tenho tentado dizer-te é o quanto tu és... É praticamente impossível de te explicar o que sinto por ti. Talvez seja algo a que chamam de amor platónico. Talvez seja algo para que ainda não inventaram uma palavra... Só eu sinto o que me vai na alma neste momento... Só eu sinto isto por alguém... e esse alguém és tu. Se eu não me conhessesse bem, dizia que estou apaixonado por ti... Mas já me apaixonei algumas vezes... Vezes suficientes para saber que é mais forte do que uma simples atracção... É uma atracção diferente. Quando estou contigo, o tempo foge-nos, e eu não quero que ele fuja... O tempo não gosta de nós, mas acredita, não quero saber do tempo. Não quero fechar o olhos se estiveres á minha frente, não me quero esquecer nunca de ti... Mas olha... que se lixem as memórias. Não quero que sofras ao pé de mim, e muito menos longe de mim pois não posso estar lá para ti. Mas não quero saber da distancia. Pode ser um metro, podem ser milhares de milhas. Pode ser o que Deus quiser, mas sinceramente, ao pé de ti, Deus é tão pequeno que mal se vê. Hoje e mais vezes, estive calado ao pé de ti... Não sei o que te dizer simplesmente. Acho bom as outras pessoas falarem contigo, pois se gostas delas então eu fico feliz. Pois sei que por muita gente que apareça, tens sempre espaço para um amigo. O facto de dizeres que sou o teu melhor amigo, faz-me pensar que sou tudo para ti, mas penso mais e sei que não... Tens outras pessoas ao pé de ti. Umas piores, outras melhores. Tens muitos amigos. Agora eu tenho poucos. Por isso Cátia, és mesmo tudo aquilo porque vale a pena lutar na minha cabeça. És tudo aquilo porque vale a pena pensar, olhar e sentir. Juro-te, eu odeio muita gente, sou muito diferente de ti. Gosto de muito pouca gente, mas tu... não sei. O quanto gosto de ti é algo que nunca ninguém saberá, pois nem eu sei explicar. Há algo na maneira que falas, e no que dizes que me faz querer ter nas mãos o tempo e agarrá-lo, não o deixar fugir. Se te digo que te adoro... pá. Não posso dizer que te amo porque todos dizem. E o que sinto é único. Digo adoro-te, porque não sei que mais dizer. A unica coisa que posso dizer é que morria por ti... Não pensava mesmo.

Cátia, minha GA, tenho a sorte de te conhecer, e tenho a sorte de me chamares melhor amigo. Tenho a sorte de te preocupares comigo, em dares-me caneladas quando tem que ser (não me esqueci) e de virares a cara para não te ver chorar, embora queria dar-te o ombro quando choras... Quem me dera poder dar-te mais que isto. Quem me dera provar-te o que escrevo. Mas acho que teria de haver uma acção demasiado grande e impossível para poder provar. Quem me dera poder ser mais... mas não sou. Sou só o Vitor. Mas espero que te chegue. O Vitor está aqui, por muito criança que seja e por muito irresponsável e desatento que seja. És a minha melhor amiga, mas és uma melhor amiga melhor do que todas as melhores amigas que existam.

VC

Adoro-te.

O post em baixo foi escrito por uma rapariga de 14 anos! E é lindo! Para verem a minha GA.

Efêmera

A efêmera é um animal, que, em adulto, vive poucas horas.
Nasce, e morre. Apenas isto.

Conseguirias ser uma efêmera? Ter o "pensamento" dela?
Dizes que tens q viver a vida ao máximo, será mesmo isso? Quererás viver tudo ao mesmo tempo? Quererás deixar as coisas por fazer? Ver a vida passar?

Julgo q nao.

Nao eras capaz de deixar a tua vida passar-te ao lado, cmo um conto de fadas, em q as coisas acontecem por magia, acontecem apenas por acontecer. Onde tudo começa, e acaba.
Nao eras capaz de viver tudo ao mesmo tempo, e errares como ninguém. Sim, ninguém é perfeito, mas se ninguém é perfeito cmo sabemos nós o q é a perfeiçao?
Nunca atingiremos a perfeição, nem mesmo Deus é perfeito.
Nem mesmo Ele, consegue dar a conhecer o q é perfeição.
Nao, nao queres viver tudo ao mesmo tempo, e nao aproveitares o q a vida tem de melhor.

Temos todos o mesmo começo e o mesmo fim: nascer e morrer.
Afastas a morte cmo se ela nao existisse, mas existe. Ela nao deixará de existir apenas porque és feliz e porque aproveitas tudo o q a vida te tem para mostrar.`
È a morte.

E a efêmera, nasce, e morre.

Talvez gostaria q o ser humano fosse cmo a efêmera. Talvez assim nao fizesse metade das asneiras q faz. Talvez nao fosse O ser humano.
Talvez..
Mas, nao gostaria. Assim nunca conseguiria encontrar um amigo, nunca conseguiria manter uma amizade. Conheceria tantas pessoas, como os segundos da semana.

Mas nao somos Efêmeras, infelizmente ainda somos os parvos, e os inteligentes dos seres humanos.
Vive a tua vida cmo achares q tem q ser, irás morrer na mesma. Mas aproveita, nao deixes q ela te passe ao lado. =)


Hey, pa primeiro post, nao foi mal! podia ter sido pior.. =S

GA *

Cátia Rodrigues.. =)

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Decisões

A todos os momentos tomamos decisões, mesmo que não nos apercebamos. Muitas delas completamente irrelevantes ao nosso bem estar, mas sim uma espécie de instintos de que não nos apercebemos. Outra vezes, e mesmo sem não nos apercebermos, são muito importantes. Mas quando toca às decisões "racionais" as pessoas param. Param porque têm medo da decisão errada. Por exemplo, eu quero crescer, mas tenho medo que estes sejam os melhores anos da minha vida, e não os quero perder. Quero morrer, mas a verdade é que tenho medo da morte. Quero viver e não sei o que a vida tem guardado bem para mim, e se for algo bom, não seria bom morrer. O melhor é deixar a vida andar, mas será essa uma boa decisão? Na minha opinião, a indecisão é má, pois estamos a perder tempo a pensar numa coisa que pode ser boa ou má. Se for boa, tudo bem, mas se for má então podemos sempre aprender com os nossos erros, mas se for um erro demasiado grande e sem remédio? Estacamos sempre. Mas com a indecisão pelo menos, paramos para pensar. E se pensarmos bem, podemos tirar boas conclusões. O que raramente fazemos.

As pessoas tomam sempre decisões que as beneficiem, e não os outros. Quer dizer, se os outros puderem lucrar com isso, tudo bem, mas primeiro está, logicamente, o bem estar pessoal do agente. Um dia, e se o mundo continuar a tomar o caminho que tem tomado, voltaremos a ter entre nós a "lei do mais forte" e acredito mesmo que uma pessoa consiga matar outra sem remorso ou piedade para apenas sobreviver. Não por gostos como os psicopatas, não por intresses como os chamados "Líderes Mundiais" mas sim para sobreviver. Para roubar uma casa, dinheiro, roupa... Qualquer coisa.

Uma decisão errada pode ser o virar de um destino, ou como diriam os miticos Metallica:

"One man's fortune, is another's hell"

VC

quinta-feira, janeiro 26, 2006

A "Equipa"

Ora viva novamente. Volto a escrever hoje devido ao facto de a "equipa" estar completa. Ou pelo menos, até agora, pois há ainda uma personalidade que desejaria adquirir para esta maravilha da Natureza.

Como já disse, Cátia Rodrigues juntou-se a mim para o blog, e ainda consegui Diogo Pinto que se estreia no monopólio dos blogs. A mais recente aquisisção tem o nome de Mariana Seara cujo blog "Cenas Parvas" tem um link aqui ao lado. De sublinhar que talvez não possam ver muitos posts da Mariana pois a disponibilidade dela não é a mesma que a minha (eu não tenho vida), mas um único post da "Egocêntrica Assimétrica" valerá mesmo muito a pena. Aconselho mesmo o "Cenas Parvas" aqui ao lado, não custa nada e defende muitas causas dignas de serem defendidas. É mesmo uma honra, bem-vinda.

Quanto ao Diogo Pinto espero que te saias bem, não tenhas medo de dar umas argoladas, porque como diz o "Padrinho" dos blogs, a merda do blog é teu também e só lê quem quer. Por isso escreve o que quiseres, quando quiseres, e obrigado por teres aceitado aderir.

Quanto a Cátia Rodrigues já disse o que tinha a dizer.

Fiquem bem,

VC

Iniciando

Ora bem, antes de mais nada, eu sou o Vitor e já tenho uns quantos blogs, todos (supostamente) cómicos, e este é o primeiro blog que faço sobre coisas sérias, por assim dizer.

Posso dizer que já tenho alguma experiencia no assunto de blogs (embora pouca) e este, mesmo que não seja muito conhecido e pouco visitado, é mesmo só para desanuviar. Este blog vem juntar-se ao "Doutores Bimbos", "Secos Reloaded" (religioso praticamente), "Cabeça de Bifana" e ainda "Barricados". Está lá sim... por isso este, é o primeiro sério...

Não serei apenas eu a escrever aqui, também estou a contar com Cátia Rodrigues, minha melhor amiga, que diga-se de passagem, é excelente a escrever coisas sérias, e ainda mais alguém, quem sabe... É sempre preciso pessoal que escreva bem (o que não é bem o meu caso).

Para finalizar, não deverei escrever muito, pois há muitos blogs, e pouca imaginação em certos dias, mas se alguém ler... positivo.

Por hoje, é só isto. Até à próxima vaga de imaginação.

VC