quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Dois Amigos

Um rapaz está num campo em que tudo está quieto. Nada se mexe. Nem o vento mexe as plantas. Nada se mexe. O Sol já se pôs é completamente de noite. Apenas se vê a silhueta do rapaz devido à luz da Lua. Nisto, lá ao fundo ouvem-se passos e um outro rapaz aparece no meio da escuridão.

Rapaz 1: Gabriel? És tu?
Gabriel: Sim Rui, estou aqui.
Rui: O que queres a esta hora? É quase meia noite. E porque encontrarmo-nos aqui? Não podias vir a minha casa?
Gabriel: Poder, podia... Mas o que te quero dizer tem muito mais intresse aqui.
Rui: De me queres falar?
Gabriel: De mim, de nós. Do passado.
Rui: Não percebo... O que tenho eu? O que tem o passado?
Gabriel: Tem que no passado tu já foste o meu melhor amigo e agora, por mais que te procure, não te encontro. Fiz-te algum mal?
Rui: Não. Acho que não. E ainda sou teu amigo, embora não o melhor, como dantes. Mas Gabriel, as pessoas mudam, seguem caminhos diferentes. Eu segui o meu, tu seguiste o teu.
Gabriel: Verdade, mas não achas que foi muito rápido? Quer dizer, os nossos caminhos não foram tão diferentes assim, e isso não é desculpa para já não sermos os amigos que eramos dantes.
Rui: Olha... que queres ao certo? Tenho sono. Se me queres dizer algo... diz.
Gabriel: O que eu quero é aquilo que nunca me deste, nem estás a dar agora. Atenção, nem que seja um bocado. E não te preocupes, serei muito breve com aquilo que tenho a dizer. Consegues vêr-me?
Rui: Não muito bem... Apenas te ouço.
Gabriel: Foi mais ou menos o que se passou comigo. Tu estavas lá... Mas eu apenas te ouvia. E mesmo assim, não dizias muito. Não foste um grande amigo. E tomei a decisão... Amanhã, não serei mais teu "amigo". Faltam cinco minutos para a meia-noite, e se quiseres dizer algo... diz. Rápido.
Rui: Posso dizer-te que não percebo o que se passa contigo. Claro que estava lá... Não posso mudar a minha maneira de ser, porque tu queres. Talvez não seja o melhor amigo do mundo mas, pelo menos, estive lá. Agora... deixa-te de coisas ok? Vamos para casa.
Gabriel: Neste dois minutos que temos, apenas posso referir que o que disseste apenas provou o que eu disse. Desatenção, desintresse. Não te dedicaste a mim como devias. Falta um minuto, e eu não mais serei dependente de ti.
Rui: Então lamento. Parece que a nossa amizade acaba aqui.
Gabriel: É meia-noite. Adeus... (vira as costas e vai embora)

Não sei se era isto que querias, mas para mim escrever um texto automático é um bocado dificil... não sei o que esperavas, se era isto ainda bem. Acho que cada um devia escrever os seus textos... Este era teu, e escrevi porque pronto... Não volto a escrever. Acho que escreves bem e não tens que pedir a ninguém que escreva por ti. Boa Sorte.

VC

1 Comments:

At 8:04 da manhã, Anonymous Anónimo said...

lol, o texto está muito bom, mas eu não queria que o escrevesses por mim, apenas queria ver como tu, sendo tão bom escritor desenvolverias este tema, e achei formidável, sinceramente, apesar de que pudesses ter desenvolvido um pouco mais lol...Ya, mas eu não te obriguei a escrevê-lo automaticamente, apenas te dei uma sugestão e como te disse era um tema que eu sei que conseguias desenvolver bem melhor até, se quisesses..No entanto, posso-te dizer que está bom, como sempre =)
Beijos *****************

 

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